domingo, 25 de outubro de 2009

Eryngium corniculatum (Apiaceae)

Nas charcas temporárias com água livre até à entrada do Verão é frequente um outro Eryngium, o E. corniculatum.

Eryngium corniculatum (Apiaceae) [Miranda do Douro, Fonte da Aldeia]. N.b. ao fundo, no canto superior esquerdo, Mentha cervina (Lamiaceae), outra planta característica de charcas com águas livres até ao estio; próximo do canto inferior direito observa-se uma inflorescência de Polypogon maritimus (Poaceae)

Eryngium corniculatum (Apiaceae) [Miranda do Douro, Fonte da Aldeia]. As flores de Eryngium estão organizadas em inflorescências tipo capítulo, ao contrário da grande maioria das Apiaceae que possuem umbelas compostas.

O E. corniculatum é um excelente bioindicador do habitat prioritário Rede Natura 2000, "3170 Charcos temporários mediterrânicos".

Página de rosto da ficha do habitat "3170 Charcos temporários mediterrânicos" realizada pela ALFA-Associação Lusitana de Fitossociologia para o Plano Sectorial Rede Natura 2000 (clicar aqui para obter a ficha completa).

[fotos C. Aguiar]

4 comentários:

  1. Tb se encontra no Ag, na Nave do Barão!

    zg

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  2. Olá Carlos,

    Para além do E. corniculatum, as espécies de Isoetes, principalmente I. setaceum é um óptimo indicador do habitat 3170. Esta interpretação é consistente com a ficha do habitat no entanto quando olhamos a chave usada para segregar os habitats de águas doces paradas, os critérios parecem não ser totalmente correctos: segundo o ponto 2.2.2, o habitat 3170 não apresenta comunidades de Isoetes, o que não está de acordo com a própria ficha do habitat. É fundamental corrigir esta gralha, basta substituir a chave pela que se encontra na versão inicial (que esteve em discussão) do PSRN2000 ou por uma que propus na minha tese de mestrado.

    Cumprimentos,

    Vasco Silva

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  3. Obrigado Vasco. Sim, as comunidades de Isoetes são constantes no Habitat 3170, consoante aliás está escrito na ficha. Estou de acordo contigo, é urgente uma revisão das fichas de habitats; há que corrigir erros sistemáticos e actualizar algumas interpretações. Abraço.
    Carlos

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  4. o vosso trabalho esta muito mau

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