segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Diphasiastrum maderense (Lycopodiaceae)

Na sequência do último post do ZG, trago hoje uma licopodiácea endémica da Madeira e dos Açores.

Diphasiastrum maderense (Lycopodiaceae) [foto CA, Ilha do Pico, Açores]

Imito de alguma maneira o CR9. Não encontro outra forma de expressar o meu pesar pela imensa tragédia se abateu sobre a Ilha da Madeira no passado sábado!

8 comentários:

  1. Chamo-me Alexandre Silva e sou um fiel seguidor deste blog desde os primórdios. Sou um apaixonado pela serra da Estrela e não poderia deixar passar a oportunidade para referir, ainda, dentro da família das Lycopodiaceae, o raríssimo Lycopodium clavatum. Esta espécie descrita pela primeira vez para a nossa flora pelo Prof. Júlio Henriques, aquando da expedição cientìfica à serra da Estrela, em 1881, não mais foi observada noutro local. Penso, ser uma das espécies da nossa flora mais ameaçada pois se encontra restrita a uma área de cerca de 2 metros quadrados e, em perigo devido à existência de um caminho de pé-posto que aumenta as condições de xericidade do meio envolvente. Ver aqui: http://img237.imageshack.us/img237/4568/lycopodiumclavatum.jpg

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  2. Excelentes fotos, tanto a do Carlos como a do Alexandre. Os licopódios (pés de lobo?) são realmente plantas lindíssimas e muito raras.

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  3. Alexandre, excelente foto! Procurei esta planta em vão, muitas e muitas horas no andar orotemperado da Serra da Estrela. Pedia-lhe um favor. Será que nos pode fazer chegar o seu endereço de e-mail? O blogue tem a partir hoje o seguinte e-mail: dasplantasedaspessoas@ipb.pt.

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  4. Olá,
    Uma vez vi o Lycopodium num local que não corresponde à sua descrição, uma vez que não havia nenhum caminho por perto. Não tinha GPS na altura, de modo que apenas consigo dar um local aproximado. Era algures na encosta que desce das charcas por cima dos Cântaros até à Lagoa Comprida, a meia encosta. A área tinha ardido muito recentemente, e o Lycopodium estava algo queimado mas tinha sobrevivido e estava em período fértil. Lembro-me que havia um núcleo de Gentiana lutea também por perto (mais acima). Posso tentar fazer um esforço para marcar o local exacto. Era também uma população com poucos metros quadrados.

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  5. Miguel o núcleo de que falas não fica na margem de uma lagoa sob zimbros (Juniperus communis) e urze-branca (Erica arborea)e acompanhado por Calluna vulgaris e Juncus squarrosus? Conheço cemtenas de argençanas-dos-pastores (Gentiana lutea,)mas no local do licopódio-da-estrela, numca as vi.

    Espero muito que seja outro local pois seria magnífico haver mais núcleos de tão rara espécie.

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  6. Hum... não, não havia lagoas por perto até porque este sítio é numa encosta com algum declive. Esta colónia desenvolvia-se numa pequena rechã mesmo na base de uma rocha, protegida do sol, mesmo na "esquina" entre a rocha e o chão. Posso enviar um ponto tão aproximado quanto possível, se me deres o email.
    As gencianas estavam mais acima, talvez a uns 100 metros.

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  7. Excelente notícia!
    Se não foi junto a uma lagoa então é com certeza um novo núcleo para esta espécie. Formidável e parabéns Miguel. o meu e-mail é o seguinte alexsilva@cise-seia.org.pt.
    Obrigado

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  8. Antes assim - quem sabe se ainda haverá em mais sítios?

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