sábado, 25 de outubro de 2014

Algumas Crassuláceas naturalizadas ou subespontâneas em Oeiras (Estremadura, Portugal)

 Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) Walther com Sedum pachyphyllum Rose (na foto acima)

 

Graptopetalum paraguayense (N.E. Br.) Walther   (na foto acima)
   = Cotyledon paraguayense N.E. Br.  [basion.]
   = Sedum paraguayense (N.E. Br.) Bullock

Kalanchoe daigremontiana Raym.-Hamet & Perrier (na foto acima)
Para além destas três espécies, encontrámos ainda as seguintes duas outras: Aeonium haworthii Webb & Berthel. e Kalanchoe delagoensis Eckl. & Zeyh. (Syn.: Kalanchoe tubiflora (Harv.) Raym.-Hamet), numa proveitosa visita efectuada em 1999 à cidade de Oeiras (concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, Estremadura), sobre uma cobertura que existe (ou pelo menos existia) sobre um caminho para peões, em frente aos Correios de Nova Oeiras, junto à Rua Frei Bartolomeu dos Mártires, encontrámos as cinco espécies acima referidas de Crassuláceas exóticas (de origem americana ou africana), aparentando estar naturalizadas.

Estas Crassuláceas suculentas habitualmente cultivadas em jardins costumam pegar muito bem por estaca, sendo de fácil cultivo, mesmo ao ar livre, a baixas altitudes, não muito acima do nível do mar.

    Todas estas espécies são lenhosas e subarbustivas. Foram introduzidas como plantas ornamentais, podendo possivelmente considerar-se ergasiofigófitos, ou seja, plantas escapadas de cultivo, estabelecidas de forma não permanente (cf. Kornas in Di Castri & al. (eds.), Biological Invasions in Europa and the Mediterranean Basin, 105-133, 1990), pois desaparecerão assim que alguém decida eliminá-las (o que poderá eventualmente até ter já acontecido…).
      Não queremos deixar de agradecer a gentileza dos Ex.mos Senhores Professores Fernando Catarino e Carlos Nogueira, que nos deram a conhecer o referido local, tornando assim possíveis estas observações.

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